domingo, 2 de março de 2008

ORIENTE MÉDIO

ONU condena ataques sionistas na Faixa de Gaza

O Conselho de Segurança convocou reunião de emergência após de série de atrocidades de Israel. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou neste sábado (1) os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza por serem “excessivos e desproporcionais”. Em pronunciamento na reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Ban também condenou os ataques com mísseis palestinos contra o sul de Israel.
"Embora reconheça o direito de Israel de se defender, eu condeno o uso excessivo e desproporcional da força que já matou tantos civis, incluindo crianças. Faço um apelo à Israel para que cessem esses ataques", disse Ban. O presidente desta reunião do conselho, o embaixador russo, Vitaly Churkin, convocou neste sábado uma reunião de urgência à pedido da Líbia para abordar a grave situação em que se encontra o norte da Faixa de Gaza, onde a última ofensiva militar israelense causou cerca de 60 mortos e 200 feridos.
Vejam o que há no Blog do Bourdoukan sobre o assunto:

Notícias de "Gaza-Auschwitz": Hamas sempre tentou a Paz

Na quarta feira o Hamas se dispôs dialogar com Israel pela milésima vez. Israel respondeu com uma chuva de mísseis que assassinaram quatro crianças e um bebê.Na quarta feira o Haaretz publicou uma pesquisa na qual 62% dos israelenses manifestavam-se favoráveis a uma solução com o Hamas.Israel enviou helicópteros e tanques para assassinar, até o momento, 30 palestinos.Entre os mortos, as quatro crianças e o bebê.As crianças, com idades entre 7 e 12 anos, foram assassinadas quando jogavam bola em um terreno baldio.O porta-voz da Agência da ONU de Ajuda aos Refugiados Palestinos (Unrwa), Christopher Gunness, "condenou fortemente" a ação que levou à morte do bebê.Gaza-Auschwitz continua cercada, água e luz continuam cortadas, alimentos e remédios não conseguem atravessar as barreiras israelenses.Isto significa que centenas de palestinos morrerão de fome, sede e por falta de medicamentos. Não se conhece ainda o número de feridos.Mas para essa humanidade apática isto não tem a minima importância, já que logo todos estarão mortos.

Como se tornar um monstro

Trechos do editorial do diário israelense Haaretz: “A noite o programa televisivo de investigação "Fact" mostrou imagens de nosso próprio Abu Ghraib. É duvidoso que um país, que cresceu acostumado a 40 anos de ocupação e as histórias que acompanham a esta ocupação cheguem a emocionar. Nos acostumamos a tratar os palestinos como pessoas inferiores. As gerações passam e os novos soldados maltratam quase da mesma maneira os residentes da ocupada Hebron”.Depois de relacionar uma série de torturas infligidas aos palestinos o Haaretz prossegue: “Uma de suas “travessuras”(dos soldados) foi para saber quanto tempo um palestino que estavam afogando podia agüentar sem respirar ”.O Haaretz encerra o seu editorial: “Pessoas absolutamente normais, como disse o psicólogo estadunidense acerca dos torturadores de Abu Ghraib, são capazes de comportar-se como monstros quando recebem de seus superiores a mensagem de que é permitido maltratar, agredir, afogar, queimar e transformar os torturados em farrapos e com isso sentir o quanto um ser humano é capaz de criar maldades contra outras pessoas que estão sob o seu controle. Algo de horrível está nos ocorrendo, dizem na brigada Kfir. Esse “algo” é a ocupação.”
Clique AQUI para ler a íntegra do editorial em inglês.

Mensagem do Gush Shalom
(Judeus que querem a Paz, que estão de saco cheio da carnificina sionista)

64% da opinião pública em Israel já decidiram:"TEMOS de conversar com o Hamás".

Cessar-fogo!

Que parem os Qassams!

Que parem os assassinatos seletivos!

Que parem os morteiros!

Que parem as incursões em território palestino!


SUSPENDAM O BLOQUEIO!

GUSH SHALOM [Grupo da Paz]

Contatos: P.O.Box 3322,Tel-Aviv 61033
Publicado no jornal Haaretz, Telavive, 29/2/2008

O que eles querem?

O Hamas propôs conversações de paz com Israel.Israel respondeu com um míssil que matou um bebê de seis meses. A população de Israel quer que o governo inicie diálogo com o Hamas. Israel respondeu com dezenas de mísseis contra o escritório do primeiro ministro Ismail Hanieh.Afinal, o que pretendem os governantes de Israel?

Israel mostra sua verdadeira face

Ontem publiquei no blog (é o Bourdoukan quem está falando - Blog do Bourdoukan) que o Hama propôs um acordo de paz com Israel e que não havia obtido resposta. E eu completava a informação dizendo que Israel não tinha nenhum interesse na paz.E ainda ontem, o jornal israelense Haaretz divulgou pesquisa na qual 64% dos israelenses diziam-se favoráveis a conversações com o Hamas.Pois bem, ontem mesmo, enquanto o Hamas propunha paz e a sociedade israelense conversações, qual foi a reação do governo de Israel?Leiam esse trecho do despacho da BBC: “A Força Aérea israelense bombardeou, na noite desta quarta-feira, o gabinete do líder do Hamas e ex-primeiro-ministro palestino Ismail Haniyeh e a sede do Ministério do Interior palestino, na faixa de Gaza”.E a nota continua: “Segundo fontes de hospitais palestinos, um bebê de seis meses morreu e ao menos 25 pessoas ficaram feridas no incidente, que ocorreu em um dia de muita violência na região”.“Em outro desdobramento, o Exército israelense realizou uma incursão na cidade de Nablus, na Cisjordânia, em que pelo menos dois palestinos morreram”. Depois disso comentar o que?

Clique AQUI para ler a íntegra da nota.

Relator da ONU justifica reação soberana por parte de palestinos submetidos ao "holocausto"

Por Marcelo Ninio, na Folha

Um relatório preparado por um investigador das Nações Unidas afirma que o terrorismo palestino é "conseqüência inevitável" da ocupação israelense e pode ser comparado à resistência ao nazismo e à luta contra o Apartheid, o antigo regime de segregação racial da África do Sul. A comparação enfureceu a diplomacia israelense pela força da verdade revelada. Eles consideram o documento uma espécie de luz verde da organização para que resista com armas. O documento preparado por John Dugard, investigador independente da ONU para o conflito entre Israel e os palestinos, será apresentado no dia 17 de março no Conselho de Direitos Humanos da organização.Em um de seus trechos mais polêmicos, Dugard diz que é preciso lembrar o "contexto histórico" ao analisar a violência palestina."A história está repleta de exemplos de ocupações militares às quais se resistiu com violência, atos de terror. A ocupação alemã foi negada por muitos países europeus durante a Segunda Guerra", exemplifica.
Assinante clique aqui para ler o texto completo

Ofensiva israelense em Gaza é 'mais que um holocausto', segundo Mahmud Abbas

RAMALLAH, Cisjordânia (AFP) — O presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas considerou neste sábado que a ofensiva israelense em Gaza é "mais que um holocausto" - uma expressão que teria sido usada por Israel em suas ameaças contra este território palestino. Os dirigentes israelenses, no entanto, negam ter utilizado o termo.
Abbas pediu em seguida uma "reunião de urgência" do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a operação militar israelense em Gaza que causou a morte de dezenas de palestinos, anunciou seu porta-voz, Nabil Abu Rodeina.
"O presidente Abbas pediu oficialmente que o Conselho de Segurança se reúna com urgência para abordar as agressões israelenses em Gaza", declarou à AFP Rodeina.
Pelo menos 45 palestinos, entre eles mulheres e crianças, morreram e outros 150 ficaram feridos neste sábado na Faixa de Gaza, durante uma grande operação do exército do Estado Hebreu, que anunciou que dois soldados morreram.
Desde quarta-feira, as ofensivas israelenses contra Gaza para tentar fazer cessar os disparos de foguetes palestinos contra o território israelense fizeram pelo menos 65 palestinos mortos. Um israelense foi vítima de um foguete disparado quarta-feira.

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