Empresa que administra cemitérios poderá perder serviço. Eliana Pedrosa depõe como deputada para não comprometer governo
HÉLMITON PRATEADO - Em Brasília
A empresa Campo da Esperança, que tem a concessão para administrar os seis cemitérios do Distrito Federal poderá perder o serviço por irregularidades cometidas. A retirada da concessão deverá ser sugerida pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do DF que investiga os serviços de óbitos em Brasília. Para o deputado distrital Rogério Ulisses, presidente da CPI, esta deverá ser uma sugestão natural da comissão e um processo natural de depuração do "mercado da morte" no DF. Ele faz uma ressalva para a retirada da concessão: "o fim da terceirização concedida à Campo da Esperança deverá acontecer em um nível que não provoque qualquer obrigação de indenização ao GDF, pois não há o menor cabimento a sociedade ainda ser obrigada a indenizar essa empresa, o que seria uma premiação." Uma das alternativas para que a concessão seja sumariamente cassada poderá ser a comprovação de que a empresa sonega tributos, omitindo seu real faturamento. A CPI está em investigando em parceria com o Tribunal de Contas do DF e a Secretaria da Fazenda as suspeitas de que a empresa Campo da Esperança não declarasse integralmente o faturamento com os serviços nos cemitérios e em função disso a arrecadação da alíquota de 5 por cento não fosse recolhida corretamente. O faturamento estimado da Campo da Esperança é de 16 milhões de reais ao ano. A composição da CPI é heterogênea, mas a maioria é composta de opositores ao governo. Além do presidente Rogério Ulisses (PSB) estão na comissão os deputados José Antônio Reguffe (PDT), Érica Kokay (PT) e os governistas Brunelli (DEM) e Benício Tavares (PMDB). Essa correlação provocou o retorno da deputada Eliana Pedrosa (DEM) à Câmara Legislativa. Ela deixou a Secretaria de Desenvolvimento Social para falar à CPI na condição de deponte, depois que foram levantadas suspeitas contra ela de inoperância na fiscalização dos cemitérios e funerárias, além de fortes suspeitas de corrupção envolvendo seus auxiliares diretos na Secretaria. A autora requerimento para que Eliana fosse convocada a depor, Érica Kokay, contava com o voto do deputado Reguffe e sabia que teria a oposição dos dois emissários do governador Arruda na CPI. O presidente Rogério Ulisses avisou que se fosse necessário proferir seu voto de desempate seria para manter a convocação de Eliana Pedrosa. Um deputado da base do governo comentou que o governador José Roberto Arruda manifestou desejar que Eliana comparecesse à CPI na condição de deputada e não de integrante do governo.
A empresa Campo da Esperança, que tem a concessão para administrar os seis cemitérios do Distrito Federal poderá perder o serviço por irregularidades cometidas. A retirada da concessão deverá ser sugerida pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do DF que investiga os serviços de óbitos em Brasília. Para o deputado distrital Rogério Ulisses, presidente da CPI, esta deverá ser uma sugestão natural da comissão e um processo natural de depuração do "mercado da morte" no DF. Ele faz uma ressalva para a retirada da concessão: "o fim da terceirização concedida à Campo da Esperança deverá acontecer em um nível que não provoque qualquer obrigação de indenização ao GDF, pois não há o menor cabimento a sociedade ainda ser obrigada a indenizar essa empresa, o que seria uma premiação." Uma das alternativas para que a concessão seja sumariamente cassada poderá ser a comprovação de que a empresa sonega tributos, omitindo seu real faturamento. A CPI está em investigando em parceria com o Tribunal de Contas do DF e a Secretaria da Fazenda as suspeitas de que a empresa Campo da Esperança não declarasse integralmente o faturamento com os serviços nos cemitérios e em função disso a arrecadação da alíquota de 5 por cento não fosse recolhida corretamente. O faturamento estimado da Campo da Esperança é de 16 milhões de reais ao ano. A composição da CPI é heterogênea, mas a maioria é composta de opositores ao governo. Além do presidente Rogério Ulisses (PSB) estão na comissão os deputados José Antônio Reguffe (PDT), Érica Kokay (PT) e os governistas Brunelli (DEM) e Benício Tavares (PMDB). Essa correlação provocou o retorno da deputada Eliana Pedrosa (DEM) à Câmara Legislativa. Ela deixou a Secretaria de Desenvolvimento Social para falar à CPI na condição de deponte, depois que foram levantadas suspeitas contra ela de inoperância na fiscalização dos cemitérios e funerárias, além de fortes suspeitas de corrupção envolvendo seus auxiliares diretos na Secretaria. A autora requerimento para que Eliana fosse convocada a depor, Érica Kokay, contava com o voto do deputado Reguffe e sabia que teria a oposição dos dois emissários do governador Arruda na CPI. O presidente Rogério Ulisses avisou que se fosse necessário proferir seu voto de desempate seria para manter a convocação de Eliana Pedrosa. Um deputado da base do governo comentou que o governador José Roberto Arruda manifestou desejar que Eliana comparecesse à CPI na condição de deputada e não de integrante do governo.
Para ler a matéria completa do excelente semanário de Goiânia, “Jornal Opção”, clique em: Empresa deve perder concessão
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