Verdades sobre o Aquecimento Global (Parte I)
J.C. de Almeida Azevedo
No século XX, surgiram três ideologias com vários aspectos em comum: o nazismo, o comunismo e o “ambientalismo”. A primeira admitia que os conceitos de Darwin e Mendel relativos à sobrevivência dos mais fortes e capazes eram válidos no campo político social o que a levou a exterminar milhões de pessoas e grupos étnicos que considerou “inferiores”, apesar de o conceito de “raça” não ter fundamento científico. Não há raças, há uma espécie apenas; todos os humanos pertencem ao reino animal, ao filo cordata, à classe dos mamíferos, à família dos hominídeos, ao gênero homo e à espécie homo sapiens. Os comunistas também supunham que o seu sistema de governo se fundava em bases científicas, mas também chegaram ao mesmo resultado do nazismo: o fracasso e o extermínio de muitas dezenas de milhões de seres humanos.
O “ambientalismo” consolidou-se com os trabalhos do biólogo alemão Ernst Haeckel, que cunhou a palavra ecologia e foi expoente do pangermanismo e do conceito de “lebensraum”, espaço vital, necessário à expansão do nazismo; sua repetida afirmação "politica é biologia aplicada” serviu de justificativa para o racismo e o nacionalismo germânico. O movimento ecológico atual, para o qual as mudanças do clima se devem ao uso de combustíveis fósseis pelo homem, tem origem no ambientalismo de Haeckel e ganhou força devido a três fatos distintos: a queda do muro de Berlim, a greve dos mineiros na Inglaterra no período em que Margareth Thatcher foi Primeira Ministra e a dependência da Grã Bretanha no petróleo árabe.
Por ocasião da greve, a Primeira Ministra conheceu um extenso relatório do meteorologista sueco Bert Bolin que atribuiu o aumento de temperatura ao da concentração de CO² na atmosfera; na realidade, ele retomou o trabalho de S. Arrhenius que, em 1896, se reportou a Fourier e concluiu que a temperatura da Terra aumentaria 5°C se a quantidade de CO² na atmosfera duplicasse. Essa conjunção de fatos fez Thatcher ampliar a geração de energia nuclear e conceder recursos abundantes para comprovar o dano do CO² no clima. A aceitação dessa conjectura não comprovada levou ao endosso de quase todas as nações à criação de um órgão da ONU, o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas - IPCC na abreviação em inglês, presidido por Bolin entre 1988 e 1997.
O colapso do marxismo, simbolizado na queda do Muro de Berlin, desnorteou grupos de ideologias e filiações políticas diversas que passaram a buscar um novo credo e a identificar na industrialização, no consumo e, em particular, nos EUA os responsáveis maiores pelos males da humanidade. Formaram-se assim, sob várias roupagens, diversos movimentos verdes, ambientalistas e ecológicos que se caracterizam pela carência científica, a enorme capacidade de arregimentar adeptos, a fantástica habilidade para obter recursos públicos e por agirem como os “panzer grenadier” e as “Hitler jugen”: perseguem cientistas, ofendem pessoas e distorcem fatos. O Diretor do IPCC, Ivo de Boer, por exemplo, diz que “é criminalmente responsável não atuar imediatamente para reduzir o risco futuro representado pelas mudanças climáticas”; hoje, correntes extremadas do ambientalismo, o Voluntary Human Extinction Movement (VHEMT) e o Gaia Liberation Front (GLF) pregam a extinção da humanidade para salvar a Natureza.
Em depoimento no Senado dos EUA, em Dezembro de 2006, o climatologista Robert Carter lembrou que a questão climática tem três realidades, a científica, a virtual e a pública. A primeira é fruto dos estudos de cientistas - físicos, químicos, geólogos, climatologistas, meteorologistas, matemáticos e biólogos - que geram conhecimentos, realizam pesquisas teóricas e experimentais, analisam fatos e interpretam os fenômenos da Natureza. Seus trabalhos chegam ao conhecimento público de forma parcimoniosa, até vaga, por serem avessos ao exibicionismo.
A realidade virtual é a dos adeptos dos "modelos climáticos por computador" do IPCC; para ganhar credibilidade, realizam macro reuniões, mas lhes têm faltado comprovações científicas do que dizem; por isso, nada afirmam nem prevêm, não produzem conhecimento novo sobre o clima e, cautelosamente, falam de “projeções”, “indícios”, “muito provavelmente” e “fingerprints”. A ciência que usam é a do século 19, a mesma de Arrhenius, que usou lápis e papel e chegou a conclusão semelhante à dos “2.500 cientistas do IPCC” mais de 100 anos depois e ao custo de US$ 50 bilhões: se a quantidade de CO² na atmosfera dobrar, a temperatura aumentará 5° C.
Entre essas duas realidades está a de natureza pública, do sistema sócio - econômico - político; mas a complexidade dos fatos científicos, a simplicidade ingênua dos modelos climáticos, o recato dos cientistas e a algaravia dos adeptos do IPCC os levam a endossar, muitas vezes, informações equivocadas e incompletas e a alarmar a população.
Os que vivem no mundo virtual dos computadores querem reduzir drasticamente o uso dos combustíveis fósseis, pois só assim, dizem eles sem comprovar, preservarão a Natureza, salvarão a Terra e evitarão incontáveis desastres ecológicos. Garantem que o C0² gerado pelo homem altera o clima, como disse AI Gore no filme que lhe assegurou o Prêmio Nobel; esse filme não pode ser visto em escolas do Reino Unido por decisão judicial (England and Wales High Court Decision, n° CO 3615/Outubro 2007) sem apontarem os erros nele existentes; nos termos da decisão judicial:
2) O filme sugere que há evidência, a partir das prospeções no gelo, que o aumento do CO² tem causado aumento da temperatura nos últimos 650.000 anos. A Corte comprovou que, nesse período, o aumento do CO² ocorreu entre 800 a 2.000 anos depois do aumento da temperatura.
3) O filme usa imagens emocionantes do furacão Katrina e sugere que foi causado pelo aquecimento global. O especialista do Governo teve de aceitar que “não é possível” que um só evento comprove o aquecimento.
4) O filme mostra a sequidão do Lago Chad e diz que ela foi causada pelo aquecimento global. O especialista do Governo afirmou que não é este o motivo.
5) O filme afirma que um estudo comprovou que ursos polares se afogaram devido ao desaparecimento do gelo do Ártico. O Sr. Gore leu o estudo erradamente: realmente quatro ursos polares morreram dessa maneira devido a uma tempestade violenta.
6) O fime faz ameaça sobre a interrupção da corrente do Golfo, que lançará a Europa na idade do Gelo: a evidência é que se trata de uma impossibilidade.
7) O filme culpa o aquecimento global sobre a morte de espécies e sobre o branqueamento dos corais. O Governo não encontrou qualquer evidência que dê suporte a essa afirmação.
8) O filme sugere que a cobertura de gelo da Groelândia poderá derreter perigosamente. A evidência é a Groelândia não degelará nos próximos milênios.
9) O filme sugere que a cobertura da Antártica está degelando. Na realidade, o gelo está aumentando.
10) O filme sugere que o nível do mar poderá subir 7m e causará o deslocamento de milhões de pessoas. Na realidade, a evidência é que o nível dos mares poderá subir 40 cm nos próximos cem anos, e que não há perigo de emigração.
11) O filme afirma que a subida do nível dos mares já causou a emigração de certas ilhas do Pacífico para a Nova Zelândia, mas tal fato não ocorreu.
John Von Neumann, um dos mais brilhantes matemáticos do século 20 e precursor do uso de computadores para prever o clima, disse o seguinte: "se me derem quatro parâmetros livres, eu construo um modelo matemático que descreve exatamente tudo o que faz um elefante; se me derem a liberdade de acrescentar mais um parâmetro, o modelo matemático que construirei, descreverá um elefante que voa".
Não existe a Teoria do Clima e os modelos do IPCC obedecem a um sistema de equações conhecidas no século 19, não lineares, fortemente acopladas e sem solução analítica, que geram parâmetros ajustáveis para possibilitar a sua análise; tais modelos são falhos do ponto de vista matemático, como provou o físico A. Zichichi em conferência na Ettore Majorana Foundation, na Itália, em Agosto de 2007, e na Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano. Por ajustar parâmetros, o IPCC chegou a diferentes resultados sobre o aumento de temperatura no último século, não soube explicar o passado, mas insinua sempre que sabe prever o futuro. Seus modelos climáticos são também incompletos do ponto de vista físico: não consideram as variações da radiação do Sol e do seu campo magnético, das órbitas da Terra e do Sistema Solar nem o seu trânsito pela Galáxia Local; nem as variações e propriedades das núvens, nem a oscilação decenal do Pacífico; nem a influência do vapor de água no clima, nem as correntes de convecção e a turbulência.
A Ciência usada como política e publicidade anticivilizatórias e desumanas
CIÊNCIA NADA CIENTÍFICA
Maio Frio
Aquecimento Global?
Porque eu não acredito no Aquecimento Global.pdf
A verdade incómoda do profeta Al Gore & a incomodidade da verdade
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