sexta-feira, 27 de junho de 2008

Palestra do Prof. J. C. de Almeida Azevedo (Parte II)

Verdades sobre o Aquecimento Global

O pai da cibernética, o matemático Norbert Wiener, insistiu que “as tentativas de modelar o clima “espremendo” equações em computadores, como se a meteorologia fosse uma ciência exata como a astronomia, estaria condenada à falência”; disse ainda que a “auto-ampliação de pequenos detalhes frustraria as tentativas de prever o clima” e que os líderes desse esforço “estariam enganando o público ao pretenderem que a atmosfera é previsível”.


Essas observações espalharam-se entre climatologistas na conferência sobre as causas da mudança Climática realizada em Boulder, Colorado, em Agosto de 1965, em que o matemático e meteorologista Edward Lorenz afirmou: "O climate pode ser ou não determinístico” e "Provavelmente nunca saberemos com segurança". De fato, pequenas mudanças nas condições iniciais das equações geram enormes diferenças na evolução do sistema e pequenas alterações na órbita da Terra podem ter dado início às glaciações.

Os fundamentos (ou não-fundamentos) do IPCC


As duas comprovações experimentais mais festejadas da preponderância do CO² “antropogênico” no aquecimento foram a de Michael Mann, conhecida por “taco de hockey" (um de seus gráficos tem essa forma) e a decorrente das prospecções em geleiras na base russa de Vostok, na Antártida. O trabalho de Mann foi, por muito tempo, o ícone maior e o arauto do IPCC, pois teria demonstrado que, nos últimos mil anos, a temperatura da Terra apenas aumentou na era industrial. Mas no “Período Medieval Morno”, entre os anos 900 e 1.300, a temperatura foi superior à dos anos 1980 a 2000; àquele período seguiu-se a chamada “Pequena Idade do Gelo”, entre 1300 e 1700, quando a temperatura foi muito inferior à atual; o trabalho de Mann não revelou esses dois períodos, que ocorreram em escala mundial. Além disso, a concentração de CO² subiu acentuadamente antes do início da Segunda Grande Guerra, caiu nos 40 anos seguintes e voltou a subir depois. O chamado “taco de hockey” resultou de manipulação grosseira de dados e desapareceu do último Relatório do IPCC.
Quanto às variações do CO² e ao aumento de temperatura em Vostok e exibidos por Al Gore em um enorme gráfico, custa crer que ele não sabia que esse gráfico comprova apenas o que vários trabalhos científicos já haviam demonstrado: o aumento do nível de CO² na atmosfera não antecede o da temperatura: é a temperatura que aumenta séculos antes de subir o nível de CO².
Em seu depoimento no Senado, Carter disse o seguinte: "É um fato notável que após os gastos em escala mundial de US$ 50 bilhões desde 1990 e os esforços de dezenas de milhares de cientistas em todo o mundo, nenhum sinal ainda foi detet que seja distinto das variações normais.".
Essa quantia é dez vezes superior ao custo do reator de Cadarache que analisará detalhes da fusão nuclear para assegurar energia limpa e duradoura para a humanidade; segundo o Consenso de Copenhagen, ela seria suficiente para eliminar a AIDS, reduzir a anemia decorrente da deficiência de ferro em mulheres e crianças pobres e controlar a malária que aflige 300 milhões de pessoas e mata 2 milhões anualmente.
O custo para cumprir a meta de Kyoto e limitar o acréscimo da temperatura a menos de 2°C no final deste século, é estimado pelo Consenso de Copenhagen, entre 5 e 80 trilhões de dólares, dependendo das medidas a serem tomadas. Mas não importa aos sábios do IPCC que as sociedades modernas dependam dos combustíveis fósseis e que qualquer restrição ao seu uso, sem acesso a outra fonte de energia, levará nações à falência e manterá na miséria os países pobres, da África em particular, que tem petróleo e carvão. Aos nazistas tampouco importava o infortúnio dos integrantes de “raças” que considerava inferiores.
Hoje, o IPCC fala menos de aquecimento global e mais de mudanças climáticas e se esquece que o clima muda sempre, sem cessar; seu ícone mais vistoso já foi o Monte Kilimanjaro, que se recobriu de neve no início do deste ano. Locubrou cenários sobre o derretimento das geleiras e enfatizou o rompimento da situada ao norte da península Antártica, conhecida por Larsen B, mas não disse que ela é uma parcela irrisória desse continente cuja temperatura está diminuindo, nem que as geleiras aumentam e diminuem anualmente, nem conseguiram demonstrar que essa diminuição é irreversível, nem que regredirá, nem que faz parte de um ciclo da Terra nem que é devido ao “CO² antropogênico”. Entretanto, cientistas norteamericanos comprovaram há uns 5 anos que, no fundo das geleiras, há dezenas de lagos interconectados por rios que correm sobre a plataforma rochosa; eles ampliam o desmoronamento que pode ser causado pelo calor da Terra
mas certamente não é pelo CO² da atmosfera.
Convém revelar alguns dados sobre a atmosfera terrestre; a composição dos gases permanentes predominantes, até 25 km, é: nitrogênio, 78,1%; oxigênio: 20,9%; Argonio: 0,93% . Os percentuais dos gases de composição variável são: vapor d’ água: até 4% e dióxido de carbono 0,036%. Quanto aos gases do “efeito estufall, quando não consideram o vapor da água (como faz o IPCC) é a seguinte: dióxido de carbono: 99,438%; metano: 0,471%; entretanto, quando é considerado o vapor é a seguinte: vapor d’ água: 95%; dióxido de carbono: 3,18%; CH4: 0,36%. O CO² lançado na atmosfera pelos combustíveis fósseis “antropogênicos” é irrisória em relação às emissões que têm origem na respiração animal: 60 Gt/ano (bilhões de toneladas por ano); nos oceanos: 90 Gt/ ano; na queima de combustíveis fósseis 5.5 Gt/ ano; na queimada de florestas: 1.6 Gt/ano; pela vegetação (fotosintese) 61.4 Gt/ano. Além disso, o CO² emitido não permanece eternamente na atmosfera, mas é reabsorvidos pelos os oceanos em cerca de 92Gt/ano.
O metano, que também absorve a radiação refletida, é lançado na atmosfera pelos pântanos: 115Mt/a (milhões de toneladas por ano); os cupins: 20Mt/a; os oceanos:10Mt/a; a mineração e queima de combustíveis fósseis: 100Mt/a; os ruminantes: 85Mt/a; os terraços de arrozais: 60Mt/a; a queima de biomassa: 40Mt/a; os aterros: 40Mt/a e outros dejetos: 50Mt/a.
Os dados físicos relativos à absorção da radiação infravermelha pela atmosfera são conhecidos e descabe aqui analisá-los; eles confirmam que vapor d’água retém mais calor e contribui mais para o inadequadamente chamado “efeito estufa” que o CO².

O "Código Da Vinci" dos desatinos antropogênicos

Nigel Lawson, Ministro do Tesouro e Ministro da Energia de Thatcher, foi o primeiro membro de um governo a conceder verba pública para estudar a importância do CO² no aquecimento e é hoje um dos mais importantes céticos dessa conjectura. É sua a seguinte frase: "Quanto mais examinamos a ortodoxia corrente do aquecimento global, mais ela se parece com o Código Da Vinci; tem um grão de verdade e uma montanha de desatinos”. Muitos mencionam o “consenso dos 2.500 cientistas do IPCC”, apesar de eles, em grande parte, representarem governos e organizações não governamentais e não serem cientistas; o último relatório dessa instituição foi assinado por apenas 51 pessoas.
O número de cientistas que discordam do IPCC é muito maior que o dos seus integrantes; basta mencionar o Global Warming Petition Project encabeçado por Friedrerick Seitz, ex-Presidente da National Academy of Sciences, da American Physical Society e presidente emérito da Rockefeller University e “chairman” do George C. Marshall Institute; esse manifesto tem mais de 32 mil assinaturas de cientistas contrários às conclusões e métodos do IPCC; o manifesto da Federação Mundial de Cientistas apresentado por seu presidente A. Zichichi na Conferência promovida pela Academia de Ciências do Vaticano sobre Mudanças Climáticas e Desenvolvimento; a Oregon Petition, a Leipzig Declaration, a Heidelberg Declaration, a declaração dos Cientistas da Atmosfera, a Manhattan Declaration, todos discordantes das conclusões e métodps do IPCC.
Modelo IPCC: vídeo-games ou projeções científicas com bases reais?

Além disso, há os depoimentos de R. Carter, R. Lindsay, P. Reiter e F.J. Dyson, prestados ao Senado dos EUA. Em recente artigo publicado pela Canadian Free Press, em 25/3/08, R. Carter escreveu: “Os modelos custosos e complexos do IPCC podem ser programados para produzir qualquer resultado desejado e, portanto, não é surpreendente que prevejam, desde 1990, o aquecimento. Entretanto, a temperatura média do mundo real tem se recusadorenitentemente a obedecer tal previsão. Ela não exibe aumento significativo desde 1998 e (a estimativa) preliminar da temperatura para 3007 confirma a continuidade desse nível desde 1998 ao qual se acrescenta a tendência ao resfriamento nos últimos três anos.” E acrescentou: “Tal como observou o cientista sênior do IPCC recentemente: “... não há previsões (climáticas) do IPCC. E nunca elas nunca existiram...em seu lugar, houve projeções reticentes sobre o futuro do clima correspondentes a determinados cenários de emissão.” Essa afirmação foi feita no Climate Feedbacks de 19/9/2007, onde ele também afirmou: “Nenhum dos modelos usados pelo IPCC se inicia com as situações climáticas observadas e nenhum dos modelos corresponde, mesmo remotamente, ao clima corrente observado”


Relatório IPCC: "corrupção pertubadora"
Há mais de dez anos, inúmeros cientistas têm discordado das conclusões, métodos e recomendações do IPCC e se esforçado em alertar os governos, instituições e o público sobre as suas conclusões erradas, os seus métodos e suas sugestões; a título de exemplo, transcrevo dois artigos de Frederick Seitz publicados no Wall Street Journal de 12 de Junho e 11 de julho de 1996:

Wall Street Journal, June 12, 1996:

“Na última semana, o IPCC, órgão das Nações Unidas, considerado por muitos como a melhor fonte de informações científicas sobre o impacto do homem no clima na Terra, divulgou o seu primeiro relatório em cinco anos:"The Science of Climate Change 1995". Ele será certamente saudado como o mais confiável pronunciamento sobre o aquecimento global. Os formuladores de políticas e a imprensa pelo mundo afora provavelmente considerarão o relatório como base para decisões críticas sobre política energética e terá enorme impacto no preço do petróleo e gás e na economia mundial.
Esse relatório do IPCC, como os demais, é levado em alta consideração porque foi revisto por pares. Ou seja, foi lido, discutido, modificado e aprovado por um corpo de especialistas internacional. Esses cientistas colocaram em exposição as suas reputações. Mas esse relatório não é o que aparenta ser, ele não é a versão aprovada pelos cientistas que contribuiram, listados no realatório. Em meus mais de 60 anos como membro da comunidade científica americana, incluindo o meu trabalho com Presidente da Academia Nacional de Ciências e da Sociedade Norte Americana de Física, nunca verifiquei uma corrupção tão pertubadora do processo de revisão por pares como os fatos que levaram a esse ralatório do IPCC.
A comparação entre o relatório aprovado pelos cientistas que contribuíram e a versão publicada revela que que mudanças essenciais foram feitas após os cientistas se reunirem e aceito o que lhes parecia ser a versão revista por pares. Os cientistas admitiam que o IPCC obedecesse as normas do próprio IPCC-um conjunto de normas que deveriam ser obedecidas. Nenhuma norma do IPCC autorizava quem quer que fosse modificar o relatório científico depois de ter sido ele aprovado pelos cientistas contribuintes e o IPCC completo.
Os cientistas participantes aprovaram otexto “Ciência da mudança climática” em Madrid, em Novembro passado; o IPCC completo provou-o no mês seguinte em Roma. Entretanto, mais de 15 seções no Capítulo 58 do realatório- o capítulo preincipal que comprovou a a evidência contrária à influência humana no clima, foram alteradas ou omitidas depois de os cientistas encarregados de examinar essa questão terem aceito o que supunham ser a versão final.
Poucas mudanças foram cosmétidas; quase todas foram feitas no sentido de remover indicações do ceticismo com que vários cientistas vêm hipóteses que afirmam que as atividades humanas têm impacto o clima em geral e o aquecimento global em particular. As passagens seguintes são exemplos das que constavam no relatório aprovado, mas omitidas na versão supostamente revisto pelos pares:

*Nenhum dos estudos citados acima mostrou evidência clara de que podemos atribuir as mudanças climaáticas observadas à causa específica do acréscimo dos gases do efeito estufa.
* Até agora, nenhum estudoatribuiu uma parte ou o todo (da alteração climática oibservada até hoje)a causas antropogênicas, causadas pelo homem.
* Nenhuma reinvindicação de deteção de mudança climática significativa provavelmente permanecerão controversas até que as incertezas sobre a variação natural do clima sejam reduzidas.
Os cientistas revisores usaram essa linduagem original para preservarem sua honestidade e do IPCC. Não sei quem fez as modificações principais no Capítulo 8; mas o autor principal do relatório, Benjamin D. Santer, deve provavelmente ter a maior responsabilidade.
Os relatórios do IPCC são considerados o “ponto de vista consensual”. Os relatórios do IPCC são considerados o “ponto de vista consensual”. Se ele a taxas de carbono e restringe o crescimento econômico, eles terão quase certamente impacto destrutivo nas economias mundiais. Seja qual tenha sido a intenção dos que fizeram tais modificações significativas, o seu efeito é enganar a opinião pública fazendo-a acreditar que a evidência científica comprova que atividades humanas causam o aquecimento global.
Se o IPCC é incapaz de obedecer os seus procedimentos básicos, será melhor qbandonar todo o processo do IPCC, ou pelo menos a a parte que diz resppeito à evidência científica e buscar melhores fontes de aconselhamento aos governos nessa importante questão.

THE WALL STREET JOURNAL
July 11, 1996

O Dr. Seitz, ex-Presidente da Academia Nacional de Ciências dos EUA, revelou que um relatório científico patrocinado pela ONU e promovendo o aquecimento global foi alterado com finalidade política. Tal como previsto, não houve protestos dos dirigentes do IPCC, que afirmaram que as revisões no seu relatório, nates da publicação, não alteraram a sua ênfase. Eles atmbém afirmam que que as revisões no relatório, antes da sua publicação, não violaram as normas de transparência e de revisão aberta.
Convém atentar para o editorial da revista científica internacional Nature de 13 de Junho. Apesar de o autor tomar abertamente o lado do IPCC nessa controvérsia, e refutando os motivos do grupo industrial que, em primeiro lugar, apontaram asalterações no texto, o editorial confirma que:

1. Um capítulo crucial do relatório do IPCC foi alterado no período entre a sua aprovação e a impressão.
2. Se isso foi feito de acordo com as normas do IPCC ou não – o que é ainda matéria de acentuado debate - "há alguma evidência de o processo de revisão ter feito mudanças sutis ...que ... tenderam alinhar ass conclusões amplas do relatório”. (Os críticos do IPCC teriam usado palavras mais fortes) O editorial ainda admite que “frases que poderiam ser interpretadas (erradamente) como prejudicabdo tais conclusões desapareceram.
3. “Dirigentes do IPCC", mencionados, mas não identificados pela Nature, afirmam que a razão para as revisões no capítulo foram feitas "para assegurar a sua conformidade com o sumário dos formuladores de políticas do relatório final”. Tal afirmação impõe a seguinte pergunta óbvia: Não deveria o sumário estar de acordo com o relatório científico, e não o oposto?
O próprio sumário do IPCC, um documento politico, é econômico com a verdade: tem problemas relacionados à apresentação dos fatos, e o mínimo é ter ignorado completamente os dados dos satélites que contradizem os resultados dos modelos usados para prever um a quecimento significativo no futuro. Parece que os dirigentes do IPCC, tendo falhado na validação dos modelos climáticos correntes, estão agora, desesperadamente se agarrando a tudo para susutentar a sua muito fraca conclusão que “o balanço da evidência sugere uma influência discernível do homem no clima.”

Na sua cruzada para garantir cobertura científica para a ação política, eles adulteram o trabalho de cientistas respeitáveis que jamais fizeram afirmações extravagantes sobre o aquecimento futuro. É evidente que políticos e ativistas lutam pelo controle do uso da energia (a ser discutido em genebra em Julho, quando os se reúnem os participantes do Global Climate Treaty, estão ansioso para garantirem que a ciência está definida e e tentando marginalizar o número crescente de cientistas críticos. É um desaponto encontrar um respeitável jornal de ciência insistindo em um editorial que "críticas . . . que ao relatório do de mudança climática tenham 'cientificamente saneadas' e não deveria ser permitido minar os esforços para garantir o suporte político para as estratégias de redução."
Em meio a tanta miséria, doenças e fome que vitimam enormes contigentes de seres humanos, essa litania do aquecimento global consumiu US$ 50 bilhões e não apresentou uma só conclusão aceitável e muito menos válida do ponto de vista científico a respeito do clima.
A palestra continuará em breve...

Não deixe de ler a “Parte I” desta excelente palestra, clicando abaixo:
Palestra de J. C. de Almeida Azevedo: Verdades sobre o Aquecimento Global (Parte I)

Sobre o assunto, veja também:
Soberania Nacional: Monarquia malthusiana britânica lança dupla ofensiva para 'conservar' a Amazônia

Para quem ainda não viu, não deixe de assistir ao documentário "A Fraude do Aquecimento Global":

Em março do ano passado, o Canal 4 da televisão britânica mostrou o documentário "A grande fraude do aquecimento global" (The Great Global Warming Swindle). Por alguma razão, havia sido retirado da Internet. Agora, voltou, finalmente. O filme teve que ser dividido em 09 partes para ser colocado no "YouTube. Clique aqui para assistir o vídeo1. Depois não deixe de ver o filme completo. Seguem as demais partes: Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5 - Parte 6 - Parte 7 - Parte 8 - Parte 9 .

O documentário está permanetemente disponível na parte final das postagens deste Blog.

Nenhum comentário:

Postar um comentário