sábado, 7 de junho de 2008

Vicente Limongi Netto

Unger é um pobre diabo

Um pobre diabo que se diz ministro, que atende pela alcunha de Mangabeira Unger, na falta do que fazer e por completa e rigorosa ignorância, criticou o modelo de desenvolvimento que deu certo, o Pólo Industrial de Manaus. Espero que o sacripanta, quando for a Manaus, seja recebido com desprezo. O mais grave é que o povo do Amazonas não precisa dele, o Brasil também não. É um ser repugnante, mas é ministro do governo Lula. Fica a dúvida atroz: Lula dá importância a Mangabeira Unger? Realmente, a Esplanada dos Ministérios piorou de qualidade.

Quadro desalentador...

História melancólica do Brasil real, idiota e injusto, a prisão por 3 dias, em fortaleza, da grávida por furtar uma lata de leite. As leis brasileiras, lamentavelmente, são assim: rigorosas para pobres e miseráveis e frouxas para corruptos cada vez mais ricos e impunes; e, agora, esta corja de pedófilos, geralmente poderosos, destruindo crianças e famílias, que, como outros bandidos influentes, são presos e logo soltos. O quadro é desalentador, grave e revoltante. Até quando, santo Deus?

Campanha contra Dunga?

Não me venham com conversa fiada. É um injustificável escândalo ser humilhado pelo futebol de um país, a Venezuela, onde o esporte preferido é o beisebol. Derrota que envergonha não só o torcedor, mas craques eternos como Gerson, Pelé, Tostão, Nilton Santos, etc. Hoje, embora o Brasil seja Pentacampeão mundial, mais pela fragilidade dos adversários, embora, pelo visto, a situação esteja mudando, não contamos com jogadores cerebrais, apenas bons jogadores; a maioria, milionários e mascarados. Tratados como geniais pela mídia, acabam acreditando que realmente jogam demais. Nesta linha encontra-se Dunga, que ainda tem que comer muito feijão com rapadura para se consagrar como técnico de seleção. Paraguai e Argentina vêm aí, com tudo. Estou aqui pensando com meus teclados, será que os jogadores querem derrubar Dunga? É uma tese.

João Havelange

Boa notícia e alegria justificável: o Brasil ser incluído entre os concorrentes para sediar as Olimpíadas de 2016. Mas creio que sobretudo um rosto dos que aparecem comemorando nas fotos merece destaque, porque seguramente usou de toda sua influência e respeito para o êxito brasileiro junto ao Comitê Olímpico Internacional: o Presidente de Honra da FIFA, João Havelange. Com certeza ele foi lá socorrer o Brasil. Tem direito a voto no COI, é respeitado mundialmente. Cabral, Maia, Orlando Silva (que não sabe nem cantar...), deus do céu!!! Demagogos querendo sempre aparecer à custa do esporte. À propósito, há anos, quando Havelange veio ser condecorado pelo TCU, quando o fotógrafo se aproximou, ele me puxou e disse: "fica do meu lado, para todo mundo saber o quanto gosto de você". Esta é uma amizade que me orgulha, de pai para filho. Aliás, João Havelange adorava o meu papai, Andréa Limongi. Íamos na então CBD. JH presidente, no Rio. Eu moleque de calças curtas, ficava admirando aquele homem alto, ex-nadador do Flu, voz de trovão. Papai era cartola da federação amazonense de futebol. JH fez 92 anos. Tenho 63. É um orgulho ser seu amigo.
Em defesa dos novos advogados

O senador Fernando Collor (PTB-AL) apresentou dois projetos. O primeiro propõe alterações no estatuto da OAB, permitindo estágio aos policiais estudantes de direito, mesmo que depois de formados não exerçam a profissão. Collor argumenta que a impropriedade da lei é flagrante, porque estudante de direito não é advogado e não deve se sujeitar as mesmas exigências e proibições. Além disso, alega o senador Collor, as condições impostas ao estudante de direito para tornar-se advogado são muitas: graduar-se, ser aprovado no exame da OAB e prestar juramento ao Conselho da Ordem. "logo, não é o estágio que o torna advogado", observa o senador, em defesa da sua proposição. A segunda iniciativa de Collor propõe, em emenda constitucional, que o funcionário da administração indireta, de empresas públicas ou de sociedade de economia mista, tenha o direito de disputar ou exercer cargos eletivos sem perder seu emprego. Explica o senador que, hoje, quem estiver nestas condições - e quiser disputar eleição -, tem que largar o emprego, causando mais desemprego e prejuízos às famílias. Hoje, salienta Collor, apenas servidores da administração direta, autarquias e fundações podem disputar eleições sem correr o risco de perder o emprego.

Em defesa dos colegas da Imprensa

Não poderia deixar de manifestar indignação e protesto diante da covardia praticada contra jornalistas de “O Dia”. É preciso que autoridades saiam das frases surradas para providências concretas contra este bando de facínoras que tenta desmoralizar a imprensa, humilhando seus profissionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário